A cada pentear de cabelos, um tufo sai na escova. No banho, o ralo fica entupido de fios. Ao acordar, vários na fronha do travesseiro... Como saber se essa queda é normal? Quando recorrer ao dermatologista e começar um tratamento? A troca diária de fios de cabelo é de até 100 fios por dia.
A partir disso, é necessário procurar uma ajuda médica especializada. Segundo a Dra. Simone Neri, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, muitos fatores podem causar queda de cabelo, incluindo anormalidades metabólicas, alterações endócrinas, predisposição genética, remédios, alterações psicológicas, dietas restritivas, traumas, cirurgias, infecções, doenças autoimunes, aleitamento, pós-parto etc. Mas além da calvície (que apresenta queda acentuada de fios na parte superior e na coroa da cabeça, muito comum entre homens), outro tipo muito frequente de queda dos fios é o eflúvio telógeno, a queda decorrente das microinflamações no couro cabeludo. Ele pode ser causado por alterações metabólicas decorrentes de doenças crônicas como diabetes, hipotireoidismo e outras, assim como no pós-parto, ou pelo uso prolongado de medicamentos, déficit de vitaminas, alimentação inadequada ou por estresse emocional.
Conforme a Dra. Simone Neri, o eflúvio telógeno tem uma duração pré-determinada de dois a quatro meses, caso não haja outra doença associada. “Neste caso, o uso de polivitamínicos pode ser útil e existem ótimas opções no mercado, como o óleo de borragem, que atua diretamente no folículo piloso, melhorando os níveis de ácido gama linoléico e ajudando no processo inflamatório local. Estudos comprovam que ele contribui de forma positiva nos casos de alopecias que tenham alterações no sebo”, afirma a dermatologista.
Mas é importante consultar seu dermatologista, pois existem diferentes casos de microinflamação do couro cabeludo: “Em cada situação escolhemos as medicações adequadas para infiltrar diretamente toda a área afetada do couro cabeludo. A mescla de medicamentos e de terapias em consultório, como o microagulhamento e o laser de baixa frequência, é definida pelo especialista, e varia de acordo com as necessidades do paciente”, completa a Dra. Simone Neri.
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Referências: 1 - Relatório interno. Verisol, Gelita. (tecnologia para combater a queda e fortalecer cabelos e unhas)
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